Compositor: Mariano Jalil Elias Pereira
Ai, la vai a história do nosso amor, sua ingrata
Vi você por primeira vez
Uma tarde lisonjeira
Lavando roupa intima
A beira do riacho
Eu te convidei beber uma pirsen
E você aceitou
Um orgasmo constante
Em nossa relação
Fomos para a quadra
Para bebermos a pirsen
Ficamos bêbados pra caralho
E fizemos amor
Você estava com a regra
Eu não ligava
O beijo do palhaço
Na minha boca ficou
Éramos tão felizes
Passeando pela favela
Fumando um baseado
Em cada basilon
Até que você conhece
Ao evar isto moya
O mais fodão
Da nossa favela
Mesmo você jurando
Um grande amor eterno
Eu você de mãos dadas
Junto a aquele viadão
Eu peguei de fininho
No meio do mato
Você tava de joelhos
Fazendo-lhe um boquete
Fui até o Evaristo
Para reclamar minha honra
Por ter roubado
Este meu novo amor
Pegamos uns facões
E quase nos matamos
Ele resgou meu pano
Lê perfurei um pulmão
Ao ver pelo asfalto
Seu pâncreas destruído
Eu fui parar em cana
Como um vulgar assassino
E desde aqui eu te digo
Arrombada filha da puta
Enfia no seu cu
Seu falso amor
E desde aqui eu te digo
Arrombada filha da puta
Enfia no seu cu
Seu falso amor
Maraca!